sexta-feira, novembro 28, 2008

Na Faixa / Piraporinha 28/11


Para ouvir Os Mameluco
www.myspace.com/osmameluco

serviço
Casa de Cultura M'Boi Mirim
Av. Inácio Dias Silva, S/N – Piraporinha – São Paulo - SP

quinta-feira, novembro 27, 2008

Na Faixa Cidade Ademar


Brava Companhia

Fones: 11.5514-5911

11.9819-1418

http://blogdabrava.blogspot.com

Heróis existem, Dna. Ute Craemer


















Ute Craemer nasceu em Weimar, na Alemanha, em 1938 e esteve em muitos países arrasados pela Segunda Guerra Mundial. Quando tinha três anos de idade, sua família se mudou para a Áustria, que havia sido invadida pelos alemães. Quando a Guerra acabou, em maio de 1945, a família de Ute sobreviveu com pouca comida e condições. Ela ainda se lembra de sua mãe pedindo comida para lavradores. Seu pai, engenheiro, primeiro obteve um trabalho na Yugoslávia, depois no Egito e mais tarde no Paquistão. No momento em que sua família retornava para a Alemanha, agora dividida em duas nações, Ute estudou em dez diferentes escolas, cinco países e aprendeu quatro línguas diferentes.

Depois de ter passado por um amplo aprendizado de línguas durante a sua infância, Ute decidiu atuar nessa área. Ela terminou seus estudos em 1962 e se engajou em serviços sociais, através dos quais chegou ao Brasil. Então, morou em Londrina (Paraná) por dois anos, trabalhou como ajudante na urbanização da cidade e, guiada por um monge franciscano, realizou ações que visavam a erradicação de favelas.



Nos anos setenta, Ute morava nas vizinhanças de uma favela e dava aulas para adolescentes na Escola Rudolf Steiner, baseada na Pedagogia Antroposófica. A característica dessa escola é que o professor segue com os mesmos alunos de classe durante oito anos, procurando ajudá-los não só no desenvolvimento intelectual, mas também moral. Essa educação valoriza e prioriza as artes e a formação de princípios éticos, permitindo que a criança amplie sua capacidade de julgar. Ute disse que ela “nunca abarcou tamanha responsabilidade”.

Para que uma árvore carregue frutas, necessita de ar, de terra boa, de sol, de água. Para que o ser humano se abra e se desenvolva , necessita de alimento, proteção, e um coração aberto, que lhe dê o amor, e uma pessoa, que lhe ajude crescer.
Ute Craemer

www.monteazul.org.br
Fonte:
http://www.connectivity2006.org/index.php?id=738&L=7

terça-feira, novembro 25, 2008

Natal, tempo de somar

Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.
Miguel Unamuno




Celebrações durante o inverno já eram comuns muito antes do Natal ser celebrado no dia 25 de Dezembro. Antes do nascimento de Jesus, a história do Natal tem início com os europeus, que já celebravam a chegada da luz e dos dias mais longos ao fim do inverno. Tratava-se de uma comemoração pagã do “Retorno do Sol”.

O final do mês de Dezembro era a época perfeita para celebrações na maior parte da Europa. Neste período do ano muitos do animais criados nas fazendas eram mortos para poupar gastos com alimentação durante o inverno. Para muitas pessoas esta era a única época do ano em que poderiam dispor de carne fresca para sua alimentação. Além disso, a cerveja e o vinho produzidos durante o ano estavam fermentados e prontos para o consumo no final do inverno.

A história do natal é controversa desde o início. Muitas das celebrações que deram origem ao feriado cristão eram práticas pagãs e, por isso, eram vistas com maus olhos pela Igreja Católica. Hoje, as tradições de natal diferem de acordo com os costumes de cada país e religião.

eventos relativos as festividades

ESPETÁCULOS COM A CIA. PAIDÉIA DE TEATRO - PARA FAMÍLIA

Ingressos: R$ 12,00 e 6,00

O BOI E O BURRO

O verdadeiro espírito do natal com o bem-humorado espetáculo “O Boi e o Burro”.

Numa noite fria de inverno, num estábulo em Belém. Um boi, sacudindo o frio do corpo, retorna alegre ao seu estábulo quentinho, para comer o seu merecido jantar…

…quando descobre um corpo estranho em sua manjedoura.

Assim começa a peça, que, com a chegada do burro, conta uma história muito conhecida, porém com uma diferença: sob a ótica de um boi e um burro.
Texto: Norbert Ebel
Tradução: Christine Röhrig Direção: Amauri Falseti
Direção Musical: Wanderley Martins
Preparação Corporal: Catherine Lee

Cenografia e Figurinos: Lee Dawkins e Aby Cohen
Elenco: Camila Amorin e Manoela Pamplona

Serviço:
29/11
sábado 16h
O BOI E O BURRO
Cia Paidéia de Teatro

30/11
domingo 16h
O BOI E O BURRO
Cia Paidéia de Teatro

Paidéia Associação Cultural - Rua Darwin, 153 - CEP 04741-010 - Alto da Boa Vista - Santo Amaro - SP - tel: 11 5522-1283 - ciapaideia@paideiabrasil.com.br

Na Faixa / Piraporinha 28/11

Na Faixa /Capão Redondo

segunda-feira, novembro 24, 2008

Museu da televisão


A atriz Vida Alves, que em 1951 protagonizou com Walter Foster o primeiro beijo televisionado do país. Ela mora num sobrado na pequena e sinuosa Rua Vargem do Cedro, no bairro de Perdizes. No mesmo endereço funciona a Pró-TV, instituição criada e presidida por Vida e que abriga um legítimo museu da televisão.

Com televisores antigos, filmadoras, scripts originais de novelas e peças de vestuário, o museu guarda alguns dos objetos que participaram do início das operações no país, em 18 de setembro de 1950. Há itens curiosos, como tochas de iluminação da década de 50 e o figurino do Capitão Sete – o primeiro super herói nacional, protagonista do programa homônimo produzido pela Record entre 1954 e 1966. Essa coleção e as mais de 3 000 fotografias arquivadas pelo museu foram doadas por artistas, diretores e técnicos que, assim como Vida Alves, são pioneiros da televisão no país.


Câmera utilizada na primeira transmissão, em 1950. Mais valiosas do que o acervo são as histórias que ele pode contar. Com uma biblioteca especializada em audiovisual, e mais de 300 depoimentos em vídeo, o local é um excelente centro de pesquisa. Quem liga para agendar a visita, aliás, ouve sempre a pergunta: "Qual é o assunto que te interessa?". Na data e combinada, o material é separado com base no pedido. É fundamental combinar o passeio com antecedência.


Por que vale a visita? Na era dos televisores de plasma, cristal líqüido e sinais digitais, é interessante saber como foram os primeiros dias do que hoje é a principal fonte de entretenimento e informação dos brasileiros. Além disso o visitante corre o risco de encontrar com Vida Alves e perguntar sobre o primeiro beijo televisionado. Simpática e disposta, ela certamente terá prazer em responder.

O que ver? A filmadora utilizada na inauguração da TV Tupi, em 1950, é imperdível (literalmente, até porque fica exposta logo na entrada da casa). O figurino do Capitão Sete e o roteiro original da novela A Volta de Beto Rockfeller, a primeira a ser transmitida em cores, em 1973, também chamam a atenção.

Para quem interessa? Estudantes de comunicação, artes cênicas, dramaturgia e apaixonados pela televisão brasileira.

Com televisores antigos, filmadoras, scripts originais de novelas e peças de vestuário, o museu guarda alguns dos objetos que participaram do início das operações no país, em 18 de setembro de 1950. Há itens curiosos, como tochas de iluminação da década de 50 e o figurino do Capitão Sete – o primeiro super herói nacional, protagonista do programa homônimo produzido pela Record entre 1954 e 1966. Essa coleção e as mais de 3 000 fotografias arquivadas pelo museu foram doadas por artistas, diretores e técnicos que, assim como Vida Alves, são pioneiros da televisão no país.




Museu da Televisão
Rua Vargem do Cedro, 140 (Sumaré)
3872-7743
10h/18h (segunda a sexta)
R$ 10,00

Na Faixa / Faculdade e cursos técnico



Em 2 de março de 2006, o governador Geraldo Alckmin, o Secretário João Carlos de Souza Meirelles e a Diretora-Superintendente do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - CEETEPS, Laura Laganá, inauguraram o Campus da Zona Sul.

Neste campus são instalados a nova Escola Técnica (ETEC) Zona Sul e a nova Faculdade de Tecnologia (FATEC) e a nova EscolaTécnica (ETEC) Zona Sul, no bairro São Luis, capital paulista.

A ETEC Zona Sul, construída em uma região carentes de ensino público e de qualidade, oferece os cursos Técnicos de Administração e Eletrônica com 160 vagas no total, nos períodos tarde e noite.

Inscrição
Valor R$ 20,00
Período 01/12 a 12/12/2008
Horário das 14h às 21h

Cursos Oferecidos
Período Curso Vagas
Manhã Medio 40
Tarde Logística 40
Noite Contabilidade 40
Segur. do Trabalho 40

Rua Frederico Grotte, 322 (altura do no 1700 da Avenida Guarapiranga)
Jardim São Luis - São Paulo - SP
CEP: 05818-270
Tel. (11) 5851-9315
Horário de Atendimento: Segunda a Sexta-feira das 13h às 21h
E-mail: secretaria@etezonasul.com.br
http://www.etezonasul.com.br/vestibulinho.htm

Biblioteca itinerante, agora na quebrada


Estacionado em frente a um conjunto habitacional do Capão Redondo, na Zona Sul, o coletivo amarelo logo atraiu uma dezena de crianças. Os ônibus adaptados, com estantes no lugar de bancos, levam cada um de 4 a 6 mil livros e param em 28 bairros das regiões leste, sul e norte da capital, uma a cada dia.

Os quatro veículos que compõem a frota do projeto ônibus-escola foram doados pela Secretaria Municipal dos Transportes e caracterizados pela Secretaria Municipal de Cultura. Cada unidade contem um acervo médio de quatro mil títulos e cumpre um itinerário de segunda-feira a domingo passando por sete bairros diferentes da cidade.

Além da caracterização dos novos veículos, foi contratada a Liga Brasileira de Editoras (LIBRE) para fornecer motoristas e uma programação mensal de encontro com autores.

Para pegar livro emprestado, basta o morador fazer um cadastro com documento de identidade e comprovante de residência. É possível levar na hora até dois livros, para devolver ou renovar na semana seguinte, quando o ônibus volta ao mesmo local. Os coletivos ficam estacionados nos pontos de paradas das 10 às 15 horas.

O custo para adaptar cada coletivo, cedido pela Secretaria de Transportes, é de R$ 15 mil. E, em cada ônibus, trabalham quatro funcionários da Secretaria de Cultura.

O projeto foi iniciado pelo escritor Mário de Andrade, que criou na década de 30 uma biblioteca itinerante na cidade. Mário de Andrade estacionava um carro cheio de livros na região central para que as pessoas lessem.


“Em vez de esperar em casa pelo seu público, vai em busca do seu público onde este estiver”, escreveu Mário de Andrade para justificar a iniciativa, em seguida aprovada. O modelo de caminhonete-biblioteca construído pela Ford, que funcionou até 1942, estacionava em lugares como o Jardim da Luz, Praça da República e o Largo da Concórdia, onde proporcionava “aos freqüentadores dos parques uma leitura imediata, dando ao far-niente uma orientação cultural”, segundo Mário de Andrade. Há setenta anos, percorrendo períodos de descontinuidade e ressurreição, o projeto de acervo sobre rodas resiste e mantém um público fiel apesar de contar com precários recursos.

A dificuldade de acesso à leitura é um problema básico para a formulação e implantação de qualquer política cultural. Os elevados preços dos livros, a inexistência de bibliotecas públicas na maioria dos bairros periféricos da cidade de São Paulo e os altos custos de instalação de novas bibliotecas são obstáculos que se somam a todos os fatores sociais que roubaram da população o direito a ler. O ônibus-biblioteca é uma alternativa simples: se não é possível construir uma biblioteca em cada bairro, cria-se uma biblioteca itinerante, que atenda vários lugares em dias alternados.

serviço
Informações ao público: Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas.
Tel.: 3675-8096
Horário de atendimento de todos os roteiros: 9h30 às 15h
Página na internet: www.bibliotecas.sp.gov.br

ônibus biblioteca itinerante 1
2ª feira: Av. Belmira Marin, nº 3865 – Grajaú
3ª feira: Rua Barros Penteado, nº 403 – Jardim Iguatemi
4ª feira: Praça José Rochel, s/nº - Vila São José
5ª feira: Rua Luís J. Freire, s/nº - Vila Penteado (atrás do sacolão)
6ª feira: Avenida Baronesa de Muritiba, nº 750 – Parque São Rafael
Sábado:Avenida Cupecê, 5950 – Jardim Miriam

ônibus biblioteca itinerante 3
2ª feira: Estrada de M´Boi Mirim, altura do nº 4250 - Jardim Ângela
3ª feira: Praça Santa Amélia, s/nº - Jardim das Oliveiras - Jardim São Luís
4ª feira: Rua José Maria Pinto Zilli, s/nº - Jardim Eunice - Vila Andrade
5ª feira: Estrada de Itapecerica com Avenida Elias Maas - Capão Redondo
6ª feira: Praça Batista Botelho ao final da Avenida Nossa Senhora do Outeiro - Cidade Dutra
Sábado: Praça Luís da C. Moreira próxima da Rua Salvador Rodrigues Negrão - Cidade Ademar
Domingo: Rua Rafael Correia Sampaio – Jardim Palmares - Pedreira

Bye, bye, Brazil..



Os sistema brasileiro de voto eletrônico é o melhor, mais eficiente e mais abrangente do mundo? As eleições brasileiras são feitas com a certeza de que as urnas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são invioláveis?

O jornal da Band acaba de divulgar com exclusividade que a Polícia Federal investiga possível fraude com manipulação de urnas eletrônicas. Segundo a matéria a suspeita teve início quando um candidato a vereador denunciou que mesmo tendo visto sua foto e confirmado o voto nele mesmo acabou não aparecendo durante a apuração, ficando sem um único sufrágio na própria seção.


A reportagem teve acesso a laudos que confirmam a violação do mecanismo das urnas e manipulação dos programas, o que, segundo especialistas, poderiam tirar voto para determinados candidatos e acrescentá-los a outros, por exemplo.

Como é o primeiro caso concreto de suspeita de fraude eleitoral envolvendo a novíssima tecnologia brasileira as autoridades ligadas à Justiça Eleitoral (do TRE-MA e TSE) parecem perplexas. O funcionário responsável pelo setor de informática do TRE-MA, embora a reportagem tenha garantido que ele tivera acesso ao relatório há duas semanas, disse que não tinha muitas informações sobre o caso. Já no TSE ninguém tinha conhecimento sobre o inquérito.



A análise da memória dos computadores que processaram os resultados das eleições alagoanas de 2006 revelou que:

• O número de votos registrados em algumas urnas foi menor do que o número de eleitores que efetivamente votaram.

• Foram totalizados votos oriundos de urnas que não existiam.

• Algumas urnas misteriosamente não registraram voto algum.


No dia 11 de maio de 2006, foi tornado público pela ONG Black Box Voting (BBV) a segunda parte do relatório do especialista em informática Harri Hursti contendo análise e testes livres desenvolvidos sobre as maquinas eletrônicas de votar.


A conclusão básica destes relatórios é que existem falhas de segurança nos projetos e construção das máquinas de votar americana-canadenses da Diebold que permitem que o programa de votação possa ser adulterado para modificar o resultado da apuração dos votos.


A primeira parte do Relatório Hursti, de dezembro de 2005, descrevia como foi possível adulterar os programas das máquinas de votar Diebold utilizadas no município de Leon, na Flórida, de forma a fraudar uma votação. A conseqüência imediata da publicação deste relatório foi a demissão do presidente da Diebold que, até então, afirmava ser impossível se fraudar suas máquinas de votar.


A repercussão do segundo relatório na imprensa americana foi rápida e intensa como pode ser visto no The New York Times, no The Register e no The Beacon Journal.

Como a empresa Diebold possui quase 90% do mercado brasileiro de urnas eletrônicas, onde com a marca Diebold-Procomp produziu 375 mil das 426 mil urnas eletrônicas que foram utilizadas nas eleições presidenciais brasileiras de outubro de 2006, se faz necessário analisar se as falhas de segurança apontadas nos Relatórios Hursti também existem nos modelos de urnas eletrônicas fornecidas no Brasil.


A possibilidade de inicializar (boot) as urnas-e brasileiras através de cartão de memória instalado no soquete externo é uma enorme falha de segurança pois o programa que comanda o boot pode fazer o que se quiser a seguir, inclusive adulterar todo o software interno anteriormente instalado. Agravando esta situação, este recurso foi implementado propositadamente pelos projetistas do sistema para se poder fazer a atualização simplificada do programa de votação nas urnas-e, como se conclui analisando-se os procedimentos (públicos) de carga e recarga do software

O projeto dos modelos 1998, 2000, 2002, 2004 e 2006 das urnas-e brasileiras são totalmente controlados pelo corpo técnico do TSE de forma que as 51 mil fornecidas pela Unisys (modelo 2002) e as 375 mil urnas fornecidas pela Diebold (demais modelos) possuem exatamente as mesmas características de funcionamento, de usabilidade e de segurança. Foram fabricadas, pela FIC Brasil e pela Flextronics, e fornecidas, pela Diebold Procomp, ao TSE 186.700 urnas eletrônicas, em 2000.


No Brasil, o TSE acumula funções como a regulamentação da fiscalização, a administração do processo eleitoral e o julgamento que qualquer recurso em matéria eleitoral até mesmo aqueles que sejam contra seus próprios atos administrativos.

Devido à natureza humana, este acúmulo de poderes, inexistente em regimes democráticos maduros, naturalmente leva ao autoritarismo e a falta de transparência. Por este motivo, pedidos oficiais de Testes Livres de Penetração, apresentados repetidas vezes por alguns partidos políticos, têm sido sistematicamente indeferidos por este superórgão eleitoral pelo simples fato de que ele tem poder de centralizar a decisão e impedir tais testes.


Assim, inexistem relatórios no Brasil que sejam similares aos Relatórios Hursti, mas ainda é possível se descobrir as fragilidades das urnas-e brasileiras pela análise de documentos oficiais públicos como as especificações técnicas em concorrências para o fornecimento de urnas e laudos de perícias técnicas ocorridas dentro de processos judiciais.

Voto é secreto e inviolável. Está lá na Constituição. Entretanto, há anos o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa afronta aos Três Poderes da República, legisla sobre os processos de votação, executa essas normas (mesmo as que conflitem com a Lei Maior), se alguém contesta, o próprio TSE julga as pendências.

"A quem interessa a rapidez na divulgação de resultados que não possibilitam auditoria e não prevêem a hipótese de recontagem de votos?"

“Se houvesse fiscalização eleitoral, deveria ser para todos. Como não há, se a gente também não fizer a divulgação, fica para trás.”


fontes:
http://veja.abril.com.br/240107/p_048.html
http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=382ENO001
http://www.nytimes.com/2006/05/12/us/12vote.html?_r=1&oref=slogin
http://www.hlage.com/RelatorioAlfa/311-VotoEletronicoPerigoso.htm
http://www.dieboldprocomp.com.br/dp_saude.asp
http://www.relatoriobancario.com.br/noticias/noticias_entrevista_abud.html
http://www.softwarelivre.org/news/392
http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8841
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_Brasileira_de_Computa%C3%A7%C3%A3o
http://www.consciencia.net/2003/12/12/rj-fraude.html
http://www.votoseguro.com/alertaprofessores/
http://www.votoseguro.org/

http://www.blackboxvoting.org/

domingo, novembro 23, 2008

Debate o simples/popular e o sofisticado, na comunicação e cultura brasileira


O Jornalirismo e o Senac São Paulo realizam dia 26 de novembro, a partir das 19h30, no auditório do Senac Lapa Scipião, em São Paulo, o debate “Popular versus Sofisticado?”.


O 3º Jornalirismo Debate vai discutir as possibilidades de diálogo entre o simples/popular e o sofisticado, na comunicação e cultura brasileira.

O popular é sofisticado? O sofisticado é popular? O diálogo entre essas duas abordagens é possível – e necessário? Haverá uma sem a outra? Conhecimento formal e conhecimento baseado na experiência não conduzem a um mesmo ponto?


Para responder a estes e outros questionamentos, foram convidados alguns dos principais estudiosos e produtores da cultura brasileira: o educador e filósofo Mario Sergio Cortella, o publicitário Celso Loducca, o jornalista e crítico musical Pedro Alexandre Sanches e o escritor e produtor cultural Alessandro Buzo.


E você, que é igualmente popular e sofisticado, é nosso convidado especial para esse debate-festa.

O 3º Jornalirismo Debate: “Popular versus Sofisticado?” prevê a participação do público e terá a moderação do jornalista Guilherme Azevedo, editor do Jornalirismo.




Participação especial: repentista Evanildo Pereira.



serviço:
A entrada é solidária: 1 quilo de alimento não-perecível.

As inscrições podem ser feitas pelo telefone (11) 4063 8810 e pelo e-mail jornalirismodebate@eventar.com.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email .

http://jornalirismo.terra.com.br/content/section/12/39/

Semana do Samba

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Na Faixa / Capão Redondo

quinta-feira, novembro 20, 2008

Na Faixa / Piraporinha

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Após a exibição, uma conversa com Salloma Salomão

Abeokuta, 1938 — 1997) foi um multi-instrumentista nigeriano, músico e compositor, pioneiro da música afrobeat, ativista político e dos direitos humanos.

Fela Kuti nasceu em Abeokuta, no estado de Ogun, na Nigéria em uma familía de classe média. Sua mãe, Funmilayo Ransome-Kuti, foi uma feminista atuante no movimento anti-colonial, e seu pai, Reverendo Israel Oludotun Ransome-Kuti, um pastor protestante e diretor de escola, foi o primeiro presidente da União Nigeriana de Professores. Seus irmãos Dr. Beko Ransome-Kuti e Olikoye Ransome-Kuti, eram ambos conhecidos na Nigéria.

Salloma" Salomão Jovino da Silva -Doutor em História Social pela PUC/SP; Educador, Músico e Pesquisador visitante do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa,

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fela_Kut

quarta-feira, novembro 19, 2008

Construindo o seu ambiente





Seja a diferença que você quer na sua cidade, comunidade, vila, quebrada.....

Dia da consciência Negra

«A continuação da pobreza não tem justificação no nosso tempo» - Martin Luther King
Se um homem não descobriu algo por que morrer, ele não está preparado para viver.
Martin Luther King


Atualmente, o dia 20 de novembro, feriado em mais de 200 cidades brasileiras, é celebrado como Dia da Consciência Negra. O dia tem um significado especial para os negros brasileiros que reverenciam Zumbi como o herói que lutou pela liberdade e como um símbolo de liberdade.

De acordo com Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), 350 cidades do país devem aderir à comemoração.

A data lembra a morte de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares, que foi assassinado em 1965.

Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.

Trecho do filme "Quilombo"


Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos)onde hoje é o Ceará. Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."

Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da Capoeira.



- Biko: "A arma mais potente na mão do opressor é a mente do oprimido."

A 12 de Setembro de 1977, Bantu Steve Biko morreu em consequência de bárbaras torturas da polícia sul africana, do regime de apartheid. Biko era um jovem activista negro - morreu com 30 anos - lutador contra o apartheid, dirigente estudantil e fundador do Movimento Consciência Negra. Biko, que dizia que "a arma mais poderosa nas mãos do opressor é a mente do oprimido", foi um defensor dos negros e da sua independência, face aos liberais brancos, na luta contra o apartheid na África do Sul. Nelson Mandela em 1997, no elogio a Steve Biko, afirmou: "Um dos grandes legados da luta que Biko travou - e pela qual morreu - foi a explosão do orgulho entre as vítimas do apartheid".

trecho do filme "Um grito de liberdade"


Eventos na quebrada e no centro;
http://www.colecionadordepedras.blogspot.com/
http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.71b090bd301a70e06d006810ca60c1a0/?vgnextoid=9daf3063b740b110VgnVCM100000ac061c0aRCRD&idNoticia=cf7abdf49caad110VgnVCM2000004d03c80a____

Confira a lista de municípios que vão aderir ao feriado
http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/seppir/noticias/ultimas_noticias/lita_feriado_zumbi/

A esperança se renova. Vitória da miscegenação


A mãe de Obama, Stanley Ann Duham, foi uma pessoa rara já a partir do nome com que foi batizada. O pai queria um filho homem, e se compensou , ou se vingou, impondo-lhe um nome de homem. Para quê? O bom da vida são as limonadas que fazemos dos limões que nos atiram. Stanley Ann, para a sociedade americana em 1960, não demorou a mostrar a que veio. Aos 18 anos, conheceu o negro Barack Hussein Obama na Universidade do Havaí, em uma aula de... russo! Branca, namorou o jovem queniano, casou.... queremos dizer, juntou suas roupas e livros às dele, e teve Barack Hussein Obama Jr. Como a estabilidade não era bem o seu ideal, separou-se poucos anos depois. Em 1964, ainda irrecuperável, Stanley Ann voltou à faculdade para se formar e casar à sua maneira mais uma vez: uniu-se a um estrangeiro não-branco, o indonésio Lolo Soetoro.

Stanley Ann era não só diferente, rebelde, por intuição. Antropóloga, escreveu uma dissertação de 800 páginas sobre os trabalhos de serralheria dos camponeses de Java. Trabalhando para a Fundação Ford, defendeu o direito das mulheres trabalhadoras e ajudou a criar um sistema de microcréditos para os pobres. Maya Soetoro-Ng, a meia-irmã de Obama, afirmou recentemente sobre a mãe: "Essa era basicamente a sua filosofia de vida: não nos limitarmos por medo de definições estreitas, não erguermos muros à nossa volta e nos empenharmos ao máximo para encontrarmos a afinidade e a beleza em locais inesperados”.



Stanley Ann Duham morreu de câncer no ovário em 1995. O pai, a quem Obama dedicara um livro, ele mal viu, depois dos 2 anos de idade. Por isso afirmou, o primeiro homem negro eleito para a presidência dos Estados Unidos: “Eu creio que se eu soubesse que a minha mãe não iria sobreviver à doença, eu escreveria um livro diferente – menos meditação sobre o pai ausente, mais celebração da mãe que era a única coisa constante em minha vida”, escreveu no prefácio de suas memórias, “Sonhos De Meu Pai”. E acrescentou “Eu sei que ela era a mais gentil, o espírito mais generoso que já conheci e o que existe de melhor em mim eu devo a ela”. Para essa Ann, mulher estranha para os valores dominantes, delicada e rebelde, na campanha eleitoral Obama chamava de a sua "mãe solteira".

O presidente eleito não repete, é claro, o pensamento, os atos e as convicções da mãe. Se assim fosse, não teria chegado aonde chegou. Mas sem as idéias de Stanley Ann Duham, Barack Hussein Obama Jr. não teria tido a mais remota possibilidade de existir. Em lugar do “sonho americano”, que toda imprensa proclama, Obama é antes uma vitória do pensamento e de idéias não-conservadoras, que estavam no limite dos marginalizados hippies. E os hippies, vocês lembram, naqueles malditos tempos acabavam nas prisões, ou como em Easy Rider, sob tiros de espingarda.

Oxalá (do Árabe in sha allah ou inshallah, se Deus quiser)
seje tudo nosso.



http://orienteternal.com/brasil/biografia_int.php?id_biografia=432&pg=bio_biografia&tipo=2

segunda-feira, novembro 17, 2008

Computação Na Faixa


CURSOS OFERECIDOS:
- Introdução à Informática
- Editor de Planilha – Calc
- Editor de Texto – Writer
- Introdução ao HTML
- Mercado de Trabalho
- Educação Ambiental
- Introdução à Arte Digital
- Digitação



PARQUE IPÊ
Endereço: Rua Francisco Antunes Meira, 160 - CEP: 05762-060 - Parque Ipê, Subprefeitura Campo Limpo
Telefone: (11) 5841-9204
E-mail: tc.pqipe@gmail.com
Supervisor (a) Gabriela

SANTA LÚCIA

R. Guilherme Espíndola Pequito, 95 A - CEP: 04937-050 - Jd. Planalto
Telefone: (11) 5831-6095
E-mail: telecentrosantalucia@yahoo.com.br

Supervisor (a): Fabio

TELECENTRO CARITAS
Endereço: Rua Antonio da Mata Junior, 80
CEP: 05812-030 - Jardim São Luís,
Telefone: (11) 5851-9889
E-mail: tccaritas@gmail.com
Supervisor (a) Marcelo

TELECENTRO CEU CASA BLANCA

Endereço: Rua João Damasceno, 85 - CEP: 05841-160 - Jd. Casa Blanca, Telefone: (11) 5519-5243
E-mail: tccasablanca@gmail.com
Supervisor (a) Maria Luiza

Telecentro Jd.COPACABANA
R. Antonio Vitor de Oliveira, 6 A - CEP: 04939-070 - Jd. Copacabana, Telefone:(11) 5833-2584
E-mail: telecentro.copacabana@gmail.com
Supervisor (a): Joarez

ACESSA JARDIM PIRACUAMA
Endereço: Rua Afonso Dias, 54 - CEP: 05763-280 - Jardim Piracuama, Subprefeitura Campo Limpo
Telefone: (11) 5510-0214
E-mail: telecentropiracuama@gmail.com
Supervisor (a) Henrico

VILA ANDRADE
Endereço: Rua Maria José da Conceição, 990 - CEP: 05730-170 - Vila Andrade, Subprefeitura Campo Limpo
Telefone: (11) 3744-880
E-mail: tcvilaandrade@hotmail.com
Supervisor (a) Walter

ACESSA CASA DE CULTURA SÃO LUIS

Endereço: Rua José Manoel Camisa Nova, 30 - CEP: 05823-070 - Parque Santo Antonio, Subprefeitura
Telefone: (11) 5812-2434
E-mail: tccasadecultura@hotmail.com
Supervisor (a) Francinete

SANTOS MÁRTIRES
Av. Ivirapema, 41 - CEP: 04941-010 - Jd. Ranieri, Telefone: (11) 5831-6497
E – mail: telecentro_smartires@yahoo.com.br
Supervisor (a): Ariana

TELECENTRO PINDERE
Endereço: Rua Professor Antonio de Franco, 22 - CEP: 05844-200 - Jardim São Luís, Subprefeitura M'Boi Mirim
Telefone: (11) 5511-8153
E-mail: tcpindere@gmail.com,
Supervisor (a) Fátima

ACESSA VILA PREL
Endereço: R. Thereza Maia Pinto, 266 - CEP: 05780-390 - Jardim São Luís, Subprefeitura M'Boi Mirim Telefone: (11) 5812-6830
E-mail: tcvilaprel@gmail.com,
Supervisor (a)

BIBLIOTECA PREFEITO PRESTES MAIA
Endereço:Av. João Dias, 822 - CEP: 04724-001 - Santo Amaro, Subprefeitura Santo Amaro
Telefone: (11) 5523-5327
E-mail: tcbibliotecaprestesmaia@gmail.com
Supervisor (a): Cris

Mais uma cria da Quebrada




http://www.diebanus.com/portugues.html

Na Faixa / Jd. Kagohara

Na Faixa / Pq. Sto. Antônio

Na Faixa NOITES MACHADIANAS - NOITES NEGRAS



O tema aborda Machado Mulato, neto de escravo e abolicionista. Por
meio de leituras e dramatizações, mostra como a africanidade aparece
na sua obra, e como hoje, Machado é lido pelos novos autores.
Participação de ferréz, do poeta Sérgio Vaz (criador da Cooperifa), e
do escritor mineiro Evandro Affonso Ferreira.
Intercalando a conversa, acontecerão algumas enquetes dirigidas por
Mário Pazzini, do grupo Clariô de Taboão da Serra, com a participação
das atrizes Naruma Costa e Olívia Araújo, que revelarão, pela primeira
vez, uma Capitu negra.


Com Sérgio Vaz, Marcelino Freire, Ferréz e Evandro Affonso Ferreira
Dia 17 de novembro 20hs30
Palco da Gamboa - Grátis
SESC Consolação
Rua Dr. Vila Nova, 245
Centro - SP
Fone: 32343061

Na Faixa Mostra cultural Cooperifa



a 1ª MOSTRA CULTURAL DA COOPERIFA já saiu do forno, agora, é só se
ligar na programação e curtir uma semana inteira de atividades
culturais, preparadas especialmente pra você, e o que é melhor, tudo
de graça.
Esta Mostra que acontece do dia 18 a 23 de novembro, tem como objetivo
comemorar os sete anos da Cooperifa, e vem um pouco na esteira da
"Semana de arte moderna da periferia".

www.colecionadordepedras.blogspot.com

Dedicação total a vocês ???




Na última segunda-feira, essa ONG, que representa um verdadeiro DNA de ética e eficiência para o país, foi barbaramente atingida. Um de seus "Zezinhos" mais queridos, já grandinho, com 23 anos, lutanto para enfrentar a vida, agora como pai de família, foi estupidamente assassinado. O nome dele é Alberto Milfont Jr. Segue o relato indignado abaixo das educadoras da Casa do Zezinho, a quem eu presto aqui a minha total e irrestrita solidariedade. Convido cada um de vocês a ler o texto abaixo com serenidade e atenção. E, quem tiver meios e vontade, ajudar a espalhar essa notícia e seus detalhes. Quem sabe um dia ao invés de conviver com tamanha brutalidade, possamos apenas nos envergonhar de termos vivido, em pleno século 21, num país tão desigual quanto ignorante e injusto.



SAMUEL KLEIN , o dono das Casas Bahia, precisa baixar na sede de sua empresa para conjurar um atentado à preciosa marca da maior rede varejista do país. Ela tem 550 lojas em dez Estados, atende 15 milhões de clientes por mês e faturou R$ 12,5 bilhões no ano passado. É caso de faxina na diretoria. Na segunda-feira, Alberto Milfont Júnior, um trabalhador de 23 anos, foi com a mulher a uma filial na periferia da zona sul de São Paulo para comprar um colchão. Enquanto ela estava na fila da caixa, ele esperava, sentado num sofá. Um segurança desconfiou da aparência do rapaz, bateram boca e, apesar da tentativa pacificadora de um gerente, ele matou-o com um tiro no rosto. O casal tinha um filho de cinco meses.


Inépcia, preconceito e demofobia. Mesmo assim, o crime foi conseqüência de um ato individual, coisa de pessoa física. A reação das Casas Bahia foi de arrogância de pessoa jurídica. Logo ela, que se orgulha de "dedicação total a você".
A empresa informou que o "incidente" (pode me chamar de assassinato) foi um "fato isolado" (ainda bem). Lembrou também que o serviço de segurança de suas lojas é terceirizado. E daí? Que tal discutir a indenização da viúva e do órfão?
A firma Gocil, responsável pela conduta do segurança, informou que o assassino possui "competência ilibada e todos os cursos exigidos para atuar na profissão". Os doutores da Gocil (e das Casas Bahia) ainda não perceberam que, quando uma pessoa dá um tiro na cara de outra, algo de terrível aconteceu. Talvez acreditem que faltaram a Milfont "competência ilibada" e os "cursos exigidos" para comprar um colchão.

Samuel Klein é hoje um dos homens mais ricos do Brasil e chegou aqui nos anos 50 com pequenas economias. Conseguiu isso porque fez freguesia entre os consumidores de baixa renda. Quando um cliente é assassinado numa de suas lojas ele não deve permitir que o caso seja tratado como um mero episódio contratual, burocrático. Klein já conviveu, num ponto muito maior, com a banalidade do mal e a irrelevância de vida. Durante a Segunda Guerra ele foi prisioneiro nos campos de concentração de Maidanek e Auschwitz. Salvou-se porque recebeu a graça da solidariedade humana.


Um dia, faz tempo, Samuel Klein, recebeu a graça da solidariedade humana, não deve esquecê-la

Lançamento de perseveranças na quebrada

O livro é altamente recomendável não apenas para os interessados em crianças e educação, mas sobretudo em entender o Brasil. Ou como usar a criatividade e a inteligência para lidar com a criminosa distância de oportunidades existentes entre os vários Brasis.

É também uma boa chance para quem se interessar por conhecer melhor a experiência da "Casa do Zezinho", ONG do Jardim Ângela, um ilha de excelência educacional na periferia de São Paulo, mais conhecida fora do que dentro do nosso país.



No lançamento do livro, a Comunidade Zezinho estará fazendo um ato silencioso em respeito ao Luto pelo assassinato do Jovem Alberto Mifonti Junior. Todos estarão de branco com uma fita rosa no braço para lembrar que onde há Educação haverá Paz, Amor e Justiça.

A favela não é conceito urbanístico, é episódio social onde se convive a toda hora com assassinatos, tráfico de drogas, violência sexual, mas isso não impede que nesse mesmo espaço se descubram a mensagem de carinho, o amor romântico, as ilusões adolescentes, as esperanças no amanhã. A árdua realidade de uma favela, como tantas que em tantas partes do país se esparramam, representa diagnóstico realista de um mundo onde se exploram crianças até os limites de sua resistência e onde a vida vale pouco menos que quase nada.


O livro é estímulo à reflexão e convite à ousadia de pensamentos sobre uma metodologia diferente, onde é inegável a força modeladora e a imprescindível importância de modelos admiráveis que, conscientemente ou não, mudam vidas ao propor desafios enriquecedores e exemplos estimulantes.