segunda-feira, novembro 24, 2008

Museu da televisão


A atriz Vida Alves, que em 1951 protagonizou com Walter Foster o primeiro beijo televisionado do país. Ela mora num sobrado na pequena e sinuosa Rua Vargem do Cedro, no bairro de Perdizes. No mesmo endereço funciona a Pró-TV, instituição criada e presidida por Vida e que abriga um legítimo museu da televisão.

Com televisores antigos, filmadoras, scripts originais de novelas e peças de vestuário, o museu guarda alguns dos objetos que participaram do início das operações no país, em 18 de setembro de 1950. Há itens curiosos, como tochas de iluminação da década de 50 e o figurino do Capitão Sete – o primeiro super herói nacional, protagonista do programa homônimo produzido pela Record entre 1954 e 1966. Essa coleção e as mais de 3 000 fotografias arquivadas pelo museu foram doadas por artistas, diretores e técnicos que, assim como Vida Alves, são pioneiros da televisão no país.


Câmera utilizada na primeira transmissão, em 1950. Mais valiosas do que o acervo são as histórias que ele pode contar. Com uma biblioteca especializada em audiovisual, e mais de 300 depoimentos em vídeo, o local é um excelente centro de pesquisa. Quem liga para agendar a visita, aliás, ouve sempre a pergunta: "Qual é o assunto que te interessa?". Na data e combinada, o material é separado com base no pedido. É fundamental combinar o passeio com antecedência.


Por que vale a visita? Na era dos televisores de plasma, cristal líqüido e sinais digitais, é interessante saber como foram os primeiros dias do que hoje é a principal fonte de entretenimento e informação dos brasileiros. Além disso o visitante corre o risco de encontrar com Vida Alves e perguntar sobre o primeiro beijo televisionado. Simpática e disposta, ela certamente terá prazer em responder.

O que ver? A filmadora utilizada na inauguração da TV Tupi, em 1950, é imperdível (literalmente, até porque fica exposta logo na entrada da casa). O figurino do Capitão Sete e o roteiro original da novela A Volta de Beto Rockfeller, a primeira a ser transmitida em cores, em 1973, também chamam a atenção.

Para quem interessa? Estudantes de comunicação, artes cênicas, dramaturgia e apaixonados pela televisão brasileira.

Com televisores antigos, filmadoras, scripts originais de novelas e peças de vestuário, o museu guarda alguns dos objetos que participaram do início das operações no país, em 18 de setembro de 1950. Há itens curiosos, como tochas de iluminação da década de 50 e o figurino do Capitão Sete – o primeiro super herói nacional, protagonista do programa homônimo produzido pela Record entre 1954 e 1966. Essa coleção e as mais de 3 000 fotografias arquivadas pelo museu foram doadas por artistas, diretores e técnicos que, assim como Vida Alves, são pioneiros da televisão no país.




Museu da Televisão
Rua Vargem do Cedro, 140 (Sumaré)
3872-7743
10h/18h (segunda a sexta)
R$ 10,00

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