quarta-feira, fevereiro 20, 2013

Renan Calheiros, o Justus .


Renan, que já se viu obrigado a deixar a presidência do Senado em 2007, agora cria medidas eficazes para divulgar a transparência na Casa e cortes (nem tão rigorosos) para enxugar gastos. Afinal, milhões pedem seu impeachment.
Pressionado por movimentos anticorrupção para deixar o cargo, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciou ontem  uma reforma administrativa na Casa para ampliar a transparência e cortar gastos.
Renan foi à tribuna para informar os senadores de uma economia estimada por ele em R$ 262 milhões por ano.
Curiosamente o anúncio ocorreu na véspera da mobilização de movimentos anticorrupção que hoje vão ao Congresso tentar entregar uma petição a favor do impeachment do presidente do Senado. O documento tem mais de 1,58 milhão de assinaturas.
Alguns senadores prometeram receber o grupo, mas admitem que o pedido terá dificuldades para tramitar.
Renan retornou à Presidência cinco anos depois de renunciar ao cargo para escapar da cassação. Na época, ele respondeu a uma série de denúncias no Conselho de Ética -– a principal foi a de usar recursos de uma empreiteira para pagar pensão à filha com a jornalista Mônica Veloso.
Renan negou que o anúncio de reforma feito ontem seja um resposta ao pedido de impeachment. Disse que as medidas são a "materialização" da sua proposta de campanha para tornar a instituição mais "enxuta e transparente".
A reforma administrativa de Renan é diferente daquela proposta pelo ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), que sugeriu mudanças na Casa depois do escândalo dos atos secretos, em 2009. Na época, o Senado gastou R$ 500 mil com uma consultoria da FGV.
Fonte ;
http://www.dcomercio.com.br/

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