O mote de que a política de segurança está no rumo certo tem sido repetido insistentemente pelo governo, na tentativa de incutir na mente da população uma verdade forjada. Um certo regime político que surgiu na Europa nos anos de 1930 criou um ministério de propaganda, cuja filosofia se baseava na idéia de que – uma mentira repetida várias vezes obtém credibilidade de uma verdade. Infelizmente a sociedade, numa letargia incrível, a imprensa, essa por motivação política ou comercial e órgãos de fiscalização do Estado, dependentes financeiramente do poder executivo, nada tem feito para obrigar o governo a mudar o rumo do modelo de segurança adotado.
Secretário de Segurança pública do estado de São Paulo Antônio Ferreira Pinto, relatou no dia que nove pessoas foram mortas na capital paulista, que não existe toque de recolher e nem há motivo para a população de São Paulo entrar em pânico em relação à onda de violência. Ele ainda avisou que a polícia está preparada para combater o crime e é exemplo para o País.
A segurança pública do estado de são Paulo, resolveu adotar uma política militarista, a começar com a escolha de vários secretários oriundos do oficialato da polícia militar, que apostaram na doutrina do confronto com morte. Nesse diapasão a polícia militar amealhou investimentos na dotação de armamentos e aumento nominal de efetivo. Confundem inteligência policial com o simples ato de fazer escutas telefônicas e, ainda divulgam na mídia como obtiveram as informações. Esses amadores prestam um grande desserviço à sociedade. As instalações das delegacias são péssimas, há carência material e de funcionários. Em decorrência disso e do aumento exponencial da população de São Paulo, as poucas equipes de investigação nos distritos policiais não conseguem investigar nem 10% dos boletins registrados. A polícia civil que tem por função constitucional investigar, hoje mal consegue cumprir os expedientes decorrentes dos procedimentos e requisições judiciais.
Ninguém se engane, a reação virá, ainda que na forma de esquadrões da morte. Aliás, as últimas ocorrências de chacinas indicam que caminhamos para a barbárie, não àquela do "olho por olho", mas a que sanciona "dez mortes por cada vida tirada", seja a vítima inocente ou culpada.
fontes;
http://jus.com.br/revista/texto/22955/sao-paulo-o-estado-novamente-sob-ataque
http://rederecord.r7.com/video/secretario-de-seguranca-publica-de-sp-diz-nao-haver-motivo-para-panico-509147b9fc9ba6ca84289f11/
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