Milhares de mineiros em greve aguardavam respostas das negociações com os representantes da Lonmin. A espera terminou da pior forma. A polícia sul-africana abriu fogo sobre um grupo de trabalhadores. Vários corpos ficaram estendidos no chão. Estima-se que o número de mortos ronde as duas dezenas.
No fim de semana passado, a paralisação da mina de Marikana, no noroeste da África do Sul, já tinha provocado dez mortos, na sequência de confrontos entre os mineiros e as autoridades.
O braço de ferro iniciou-se entre os próprios trabalhadores da exploração de platina pertencente ao grupo Lonmin. Os membros de dois sindicatos rivais não se entendem quanto às reinvindicações a exigir. A plataforma sindical que já existia acusa os membros de uma nova organização de pretenderem condições impraticáveis, como o triplo dos salários, que atualmente não ultrapassam os 400 euros mensais.
O setor mineiro constitui o maior empregador privado num país que detém, no caso da platina, 87 por cento das reservas mundiais.
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