terça-feira, outubro 13, 2009

Ter ou ser, eis a questão???

O cara desce na estação do metrô de NY vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.

A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino.





Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes, ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.

Alguns dias antes Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.

Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço.

Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos.

Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva.
A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço.

O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores é nos dado por Deus, gratuitamente.

Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife.

Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial.

Fonte:
Alguém que não tem preço...

Nenhum comentário: