quarta-feira, junho 04, 2008

Não te esqueceremos jamais..


Andrea Matarazzo, bom Andrea Matarazzo é um sujeito requintado, para ele “bar vagabundo” ter que ser fechado, para ele cerveja gelada, mesa de lata e copinho de pinga 51 não pode; vinho climatizado, cachaça mineira, mesinha de madeira e azulejinho português pode. Até aí, uma visão elitista e higienista de mundo como aquelas que choveram nos comentários do youtube, CMI e blogs sobre o caso da confusão causada pela PM durante show dos Racionais na Virada Cultural. Coisa preocupante.

Durante sua presidência da CESP, essa empresa foi responsável pelo maior desastre ecológico da história do Brasil, segundo a OAB e ambientalistas: o enchimento do reservatório da Usina hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (Porto Primavera), em que animais em extinção de dezenas de espécies foram afogados por falta de salvamento, milhares de famílias desalojadas e um dos mais ricos ecossistemas do Brasil e do mundo foi destruído. A Usina de Porto Primavera também é considerada a terceira mais ineficiente usina hidrelétrica do mundo e um exemplo de corrupção da ditadura militar.

Como sec. de subprefeituras, foi responsável por vários "remanejamento de verbas, de uma subprefeitura para outra" . Como ocorreu na suprefeitura de M' Boi Mirim em 2006, que afetou diretamente os projetos socioculturais que estavam sendo implantado na época, em parceria de várias ongs da região, que acabaram tendo que arcar com os prejuízos devido ao cancelamento do contrato.



Durante seu exercício como secretário municipal do município de São Paulo, Matarazzo foi duramente criticado por diversos movimentos sociais ligados aos partidos de esquerda. Os movimentos ligados à chamada "população sem-teto", ao direito à moradia no centro e alguns acadêmicos em planejamento urbano em São Paulo criticam-no por ter, supostamente, interrompido programas de habitação promovidos na gestão anterior, de Marta Suplicy e por adotar uma política urbanística para o centro da cidade considerada, por eles, higienista e excludente, afinada com propostas de gentrificação adotadas em outras cidades do mundo, nas quais igualmente houve expulsão da população de baixa renda das áreas centrais. Tal atuação foi chamada por pelo menos um membro de entidades que defendem os direitos humanos de fascista por tais motivos. Alguns movimentos sociais que atuam no centro da cidade também desenvolveram um dossiê reunindo denúncias de possíveis violações dos direitos humanos ocorridas no Centro por parte da gestão Serra-Kassab, comandadas por Matarazzo.

Algumas entidades de defesa dos direitos humanos ainda estenderam suas críticas a respeito da política de Matarazzo e da gestão Serra-Kassab para a política em relação ao centro da cidade e o que viram como um recrudescimento da repressão à população pobre e em especial aos vendedores ambulantes sem autorização para comerciar em vias públicas, acusando a política em questão de fascista e de ser uma "tentativa de criminalizar a pobreza".



Angelo Andrea Matarazzo é um empresário e político brasileiro.
Graduado em Administração de Empresas, é, atualmente, presidente licenciado da Matarazzo SA Holding e da Metalma SA. Ingressou na administração municipal de São Paulo como subprefeito da Sé na gestão de José Serra, em 2005. Assumiu também, em 2006, a Secretaria Municipal de Serviços, como subprefeito e secretário (de Coordenação das Subprefeituras) na gestão de Gilberto Kassab. Deixou o posto em 3 de abril de 2008, para concorrer às eleições municipais para vereador.

Matarazzo classificou as críticas de "leviandade pura", argumentando que "nada mais são que mentiras repetidas para tentar transformá-las em verdade".

Como diria o poeta:

Eu vejo o futuro repetir o passado,
eu vejo um museu de grandes novidades,
o tempo não para

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