quarta-feira, fevereiro 05, 2014

Notícias que não sai na mídia televisiva aberta


Um dos ônibus foi incendiado na estrada do M'Boi Mirim, na região do Jardim Angela, na zona sul da capital. As imagens do ataque foram transmitidas ao vivo pelo telejornal "SPTV", da TV Globo. 

Os presos e apreendidos serão indiciados por associação criminosa, dano qualificado, resistência e, no caso dos detidos por atear fogo ao ônibus, por incêndio. Segundo a Polícia Civil, os detidos alegaram que protestavam pela morte de um amigo.
As ações nos ataques aos ônibus são semelhantes. Um grupo para o coletivo, obriga todos a desembarcar, joga combustível e ateia fogo. 
Os ataques de quarta e terça-feira na avenida M’Boi Mirim foram motivados pela morte do auxiliar Guilherme Augusto Gregório, 19.     Ele foi morto a tiros na região, na madrugada de terça-feira. 
A família do jovem disse ter certeza de que o crime foi cometido por policiais. Guilherme morreu após ser baleado por volta das 2h de terça-feira. 

Guilherme foi morto após levar sua filha, de um ano, à casa da mulher. Sua amiga, Thais Medeiros dos Santos Gonçalves, disse que viu a vítima minutos antes do crime.



Um ônibus foi incendiado na Rua Abílio César, no Capão Redondo, zona sul de São Paulo,  na noite de quinta-feira, 28, por dois homens que mandaram os passageiros descerem e atearam fogo com gasolina. Moradores da região disseram que o ônibus foi queimado pela população em protesto por um suposto toque de recolher feito por Policiais Militares (PM) e pelo assassinato de dois jovens, ocorrido na última terça-feira, 26.  Os protestos ali foram pela morte de Daniel Medeiros, de 19 anos, e Felipe Oliveira, 17. 

Eles afirmaram que o número de homicídios no bairro aumentou nas últimas semanas. Um funcionário do Hospital Municipal M'Boi Mirim, que atende a região, relatou que nas últimas duas semanas a quantidade de vítimas atendidas com ferimentos por armas de fogo disparou, chegando a ser atendidas seis pessoas com este tipo de ferimento em uma única noite.
O funcionário do Hospital M'Boi Mirim contou que chegava a média de uma pessoa com ferimentos por arma de fogo por semana no hospital, ou menos. Embora na noite desta quinta-feira, 28, e quarta-feira, 27, não tenha dado entrada nenhuma pessoa nesta situação, apenas na madrugada de segunda-feira, 25, pelo menos seis pessoas foram atendidas com ferimentos por arma de fogo. Ele afirmou que os casos aumentaram consideravelmente nas últimas semanas, com cinco ocorrências em vários dias.
Moradores disseram que PMs impuseram, com ameaças de morte, o toque de recolher às 20h, com o fechamento do comércio e mandando que as pessoas não circulassem na rua de noite. A população residente no Parque Bristol, na zona sul da capital paulista, relataram a mesma situação, com toque de recolher feito por viaturas da Força Tática da PM.

Crime organizado – Assim como o secretário da Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, o governador Geraldo Alckimin não descartou a participação do crime organizado nos ataques, mas disse acreditar que possa haver motivações variadas para os atos criminosos. "Pode não ser só vandalismo, mas há necessidade de uma investigação profunda".

Fontes;

http://www.diarioonline.com.br/noticias/brasil/noticia-208224-.html
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/temas/onda-de-violencia-em-sao-paulo/#fotoNavId=pr11252455

http://m.g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/01/ataques-alteram-circulacao-de-onibus-e-passageiros-voltam-para-casa-pe.html

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