quarta-feira, novembro 28, 2012

Quem é o crime organizado no estado de São Paulo?



Os programas pensados pelo Estado – divulgados pela "mídia" – são planos de uma guerra anunciada.

Anunciada por quem? Quem tem sido assassinado? De que formas? Onde? Porquê?
Não temos respostas, mas ao seguir o caminho destas perguntas, surgem ainda outras interrogações.
Na noite de sexta feira (13/11) foi morto a tiros, na cidade de Guarulhos, um PM que fazia parte da corregedoria da polícia militar do Estado. A corregedoria é o órgão da polícia que fiscaliza os desvios de conduta dos policiais que compõem a corporação. Por que o crime organizado assassinaria um policial que trabalha na corregedoria?
No dia 23 de agosto de 2012 foi assassinado, em Caraguatatuba, o advogado Diego Luiz Berbare Bandeira . Ele avisou, em 19 de junho, durante uma reunião na Assembleia Legislativa na capital, que recebia ameaças de pessoas que se sentiam incomodadas com a sua atuação na Comissão de Direitos Humanos da subseção de seu município na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os alvos do defensor eram policiais civis e militares, diretores de presídio e autoridades em geral.
A revista Caros Amigos publicou, em 21 de setembro de 2012, uma matéria em que denunciava a situação dentro dos batalhões da Polícia Militar de São Paulo. Uma entrevista a um policial civil, que por motivos de segurança pediu sigilo de sua identidade, revelava que os policias que não se submetem aos esquemas de corrupção e a participar dos grupos de extermínio são extra-oficialmente punidos e ameaçados por seus próprios colegas de profissão.
Segundo o jornal Folha de São Paulo, desde janeiro de 2012, foram mortos 95 policiais militares no Estado de São Paulo. O número representa menos que 10% dos civis que foram mortos na capital.


Entre o Estado e os pobres? Um dos lados da tal “guerra” apresenta quase 4.000 baixas. 
Fonte;
http://carosamigos.terra.com.br/index/index.php/component/content/article/207-revista/edicao-186/2519-em-cada-batalhao-da-pm-tem-um-grupo-de-exterminio-por-tatiana-merlino

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