quarta-feira, julho 18, 2012

O apagão continua..


Completa cinco anos nesta terça-feira o maior acidente da aviação brasileira, a explosão do Airbus da TAM que deixou 199 mortos em julho de 2007. Até hoje, ninguém foi julgado pelo acidente.


O "monumento" lá construído irá lembrar sempre que a irresponsabilidade e a ganância dos órgãos responsáveis pelas vidas humanas, ainda persiste no Brasil. Lembrará que o dinheiro público até mesmo em casos de desgraças, (assim como nas tragédias serranas do RJ.), sempre será utilizado, não para o foco, mas sim como desvio de dinheiro público. R$ 3,6 milhões foram gastos num pátio concretado com uma fonte iluminada, em um terreno que foi doado para a prefeitura de SP. Lembremos que o acidente foi devido justamente a "obras de reforma" no aeroporto de congonhas, que na verdade só serviu para aumentar o estacionamento de veículos e melhorar a área de lojas comerciais no interior do saguão, pois a pista que era prioridade, ficou em haver..


O Ministério Público Federal (MPF) em São Paulo moveu uma ação civil pública de improbidade administrativa para investigar as supostas irregularidades nas obras de reforma e de ampliação do aeroporto de Congonhas, que foram realizadas entre 2004 e 2007 com dinheiro público do PAC. O Ministério Público também acredita ter havido irregularidades no processo licitatório para as obras, principalmente no de reforma da pista principal do aeroporto.


Segundo nota do Ministério Público, a ação é contra cinco funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), cinco responsáveis pelo consórcio formado pelas construtoras OAS/Camargo Corrêa/Galvão e um responsável pela empresa Planorcon Projetos. Para o MPF, as empresas foram beneficiadas com a demora na licitação da obra de reforma da pista, o que gerou a necessidade de se fazer um contrato emergencial do consórcio, com dispensa da licitação.


As irregularidades já foram detectadas pelo Tribunal de Contas da União, que estima que houve sobrepreço e superfaturamento nas obras. Só a Infraero, de acordo com o Tribunal de Contas, teria supervalorizado o orçamento em R$ 16 milhões. Houve também irregularidades no custo da compra de fingers de embarque (que o TCU estimou custar R$ 630 mil no mercado, mas que foi contratado pelo consórcio ao preço de R$ 2,2 milhões) e nos aditivos contratuais, que aumentaram em R$ 37 milhões o valor do contrato inicial.


Na ação, o Ministério Público pede que os acusados devolvam integralmente aos cofres públicos o valor do dano, percam suas funções públicas, tenham suspensos seus direitos políticos em até oito anos, paguem multa civil e sejam proibidos de contratar com o Poder Público no prazo de até cinco anos.

 

 E as vidas ceifadas por interesses escusos, como ficam ??? Assista aos vídeos referentes aos acidentes aéreos no Brasil, vejam quem saão os relatores da CPI do apagão aéreo e tire suas próprias conclusões..

 




No acidente da GOL do voo 1907, o jato Legacy, fabricado pela Embraer, colidiu no ar com uma aeronave da Gol em 29 de setembro de 2006. O avião comercial caiu no norte de Mato Grosso, matando todos os 154 ocupantes. Os pilotos do jato executivo conseguiram pousar com segurança em uma base aérea no
Pará.

 

 O juiz federal Murilo Mendes, da Vara Única de Sinop, no interior de Mato Grosso absolveu em 2008 os pilotos americanos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore, da acusação de negligência na adoção de procedimentos de emergência quanto à falha de comunicação com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo (Cindacta), mas em 2011 os condenou a quatro anos e quatro meses de prisão, pena que foi substituída por serviços comunitários nos Estados Unidos.

 

Apagaram a verdade de novo, até quando Brasil???

 Fonte; 
http://www.transportabrasil.com.br/2009/12/mpf-move-acao-para-apurar-irregularidades-em-obras-no-aeroporto-de-congonhas/

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