segunda-feira, outubro 05, 2009

E tem quem acredite no poder dos caras pintadas


Ontem


Fernando Affonso Collor de Mello (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1949) é um empresário e político brasileiro, atualmente filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro.

Foi o trigésimo segundo presidente da República Federativa do Brasil, cargo que exerceu de 15 de março de 1990 a 29 de dezembro de 1992. [1] Foi também o primeiro presidente eleito por voto direto após o Regime Militar, em 1989.

Renunciou ao cargo na tentativa de evitar um processo de impeachment fundamentado em acusações de corrupção. Embora tenha renunciado, o processo prosseguiu e Fernando Collor teve seus direitos cassados por oito anos por determinação do Senado Federal, e só foi eleito novamente para cargo público em 2006, tomando posse como senador por Alagoas em 2007.

Durante a gestão empreendeu estrategicamente um combate a alguns funcionários públicos que recebiam salários altos e desproporcionais. Com vistas a angariar apoios na campanha presidencial que estava por vir, a imprensa o tornou conhecido nacionalmente como "Caçador de Marajás". Orientado por profissionais de marketing, anunciou com estardalhaço a cobrança de 140 milhões de dólares dos usineiros do estado para com o Banco do Estado de Alagoas, havendo diversas repercussões positivas na imprensa. Entre uma disputa e outra teve o mandato ameaçado ora por uma ameaça de intervenção federal no estado (fruto da recusa em pagar os altos salários aos "marajás" após a vitória destes em julgamento do Supremo Tribunal Federal) ora por um pedido de impeachment devido ao programa de enxugamento da máquina administrativa alagoana, feito à base de demissões de funcionários públicos e extinção de cargos, órgãos e empresas públicas.



Hoje


Estudantes ligados ao movimento Fora Sarney anunciaram que vão recorrer ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para pedir providências em relação à posição do Senado de cercear os direitos de ir e vir e de expressão. Um grupo que participou nesta quinta-feira de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos do Senado quer que a OAB entre com representação contra o Senado pelo constrangimento sofrido por estudantes durante uma manifestação pela saída do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).

No dia 13 de agosto 2009, integrantes do movimento Fora Sarney fizeram um protesto no edifício principal do Senado. A manifestação terminou com a detenção de nove estudantes pela Polícia Legislativa do Congresso. Os manifestantes alegam que tiveram cerceados direitos garantidos pela Constituição Federal e previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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