quinta-feira, julho 23, 2009

Retrato de Brasil que niguém vê...



SINOPSE. Rio de Janeiro, 1983. Marisa (Cris Vianna) amamenta o pequeno Alessandro (Marcello Melo Jr.), em sua casa na favela. Viciada em drogas, assiste impotente seu filho ser retirado de suas mãos pelo chefe do tráfico local, devido à uma dívida não paga. Dez anos depois Sandro (Michel Gomes), filho único, vê sua mãe ser morta por dois ladrões. Apesar de ficar sob os cuidados da tia, ele decide fugir e passa a conviver com um grupo de garotos que dorme na igreja da Candelária, onde tem acesso ao mundo das drogas. Apesar de não saber ler ou escrever, Sandro sonha em ser um famoso compositor de rap. Para tanto ele espera a ajuda de Walquíria (Anna Cotrim), que realiza um trabalho voluntário junto a meninos de rua. Só que Sandro testemunha mais uma tragédia, a chacina da Candelária, onde 8 meninos de rua foram mortos pela polícia. Este evento aproxima Sandro e Alessandro, que passam a ter um forte convívio.



Pesquisa

São Paulo está em 151º lugar em número de adolescentes assassinados no país, com um índice de 1,4 mortes em cada mil adolescentes com idade entre 12 e 18 anos. O Índice de Homicídios na Adolescência (IHA) foi divulgado nesta terça-feira ( 21/7) e faz parte do estudo realizado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos em parceria com Observatório de Favelas, Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e Laboratório de Análise da Violência da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj). Foram avaliadas as 267 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes.

O IHA mede a probabilidade de um adolescente ser assassinado. O levantamento estima que 33.504 adolescentes brasileiros serão mortos em um período de sete anos, que vai de 2006 a 2013. A estimativa foi feita baseada em dados de 2006, levando em conta a hipótese de que as condições observadas naquele ano sejam mantidas.

O valor médio do IHA no Brasil é de 2,03. Significa que de cada mil adolescentes, 2,03 serão vítimas de homicídio antes de completar os 19 anos. Foz do Iguaçu é a cidade com maior índice do país (9,7). Entre as capitais brasileiras, cidade de Maceió é lidera a lista com média de 6,03.

O estudo também revelou que o risco de um jovem negro ser assassinado no Brasil é 2,6 vezes maior do que um branco. Para adolescentes do sexo masculino, o risco de ser assassinado é 11,9 vezes maior em comparação ao de mulheres na faixa de 12 a 18 anos.

Meninos, negros e moradores de favelas ou de periferias dos centros urbanos são as maiores vítimas de homicídios no Brasil, segundo a coordenadora do Programa de Redução da Violência Letal do Observatório de Favelas, Raquel Willadino.

Fontes

http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Altima_Parada_174
http://www.youtube.com/watch?v=NMClNxR0o-4

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