quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Dormindo com o inimigo...


Cheney afirmou que Obama põe o país em risco ao reverter as políticas de segurança adotadas durante o governo Bush.

Muito provavelmente os terroristas vão tentar um ataque biológico ou nuclear contra os Estados Unidos nos próximos anos, disse o ex-vice-presidente Dick Cheney (gestão Bush), em uma entrevista publicada na quarta-feira.

"Quando temos pessoas que estão mais preocupadas em ler os direitos dos terroristas da Al Qaeda do que em proteger os cidadãos de pessoas que estão absolutamente determinadas a fazer o possível para matar norte-americanos, então eu me preocupo", disse Cheney.

Ele listou as políticas de Bush que, segundo ele, evitaram novos ataques aos Estados Unidos.

Cheney também defendeu a maneira como o governo Bush administrou a prisão na Baía de Guantánamo, em Cuba, e as técnicas severas de interrogatório aplicadas a suspeitos de terrorismo.

Para o ex-vice, proteger a segurança de seu país é "um negócio duro, malvado, sujo e vil". "Essas pessoas são más. E nós não vamos vencer essa batalha oferecendo a outra face".

Cheney foi Chefe de Gabinete da Casa Branca na década de 1970, membro da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos da América pelo Wyoming entre 1979 e 1989 e Secretário da Defesa dos Estados Unidos entre 1989 e 1993. Neste último cargo é de salientar o papel que desempenhou entre 1990 e 1991 no conflito bélico desencadeado pelo Iraque devido à invasão do Kuwait. Dirigiu todos os acordos e alianças prévias à Guerra do Golfo, conseguindo que o rei Fahd da Arábia Saudita permitisse a instalação de bases militares em Daharan, e em 1992 assinou um acordo de segurança entre os Estados Unidos e o emirado do Qatar, onde instalou o comando central das tropas dos Estados Unidos estacionadas na região do Golfo Pérsico.

Cheney foi figura-chave no endurecimento da política externa americana e é considerado um dos arquitetos da guerra do Iraque, mais especificamente na elaboração dos argumentos sobre uma conexão entre o regime de Saddam Hussein e a Al-Qaeda, assim como a existência de armas de destruição em massa.

Estas justificativas para a invasão de 2003 se revelaram falsas, e o escândalo do vazamento do nome da agente da CIA reavivou com intensidade o debate sobre distorção de dados de inteligência e táticas agressivas da administração Bush para abafar as vozes dos seus críticos.


Fonte

http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Cheney

http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/manchetes_eua_cheney_entrevista

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