segunda-feira, agosto 04, 2008

"O Homem que Virou Suco" (1980)





Depoimento de João Batista de Andrade

Sinopse: Deraldo, poeta popular recém-chegado do Nordeste a São Paulo, sobrevivendo de suas poesias e folhetos, é confundido com operário de uma multinacional que mata o patrão na festa em que recebe o título de operário-símbolo. O poeta passa a ser perseguido pela polícia, é obrigado a trabalhar e perfaz então a trajetória de um migrante na grande metrópole: a construção civil, os serviços domésticos, o metrô, a humilhação, a violência. Arrasado, o poeta só vê uma saída: encontrar o verdadeiro assassino, e dessa procura escrever a história do operário que matou o patrão. Essa busca revela um outro lado da operação. O poeta completa sua visão crítica, irônica e demolidora sobre o esmagamento do homem na sociedade industrial. E escreve o folheto que dá o título de "O Homem Que Virou Suco".


Duração: 90 min.
Roteiro e direção: João Batista de Andrade
Produção executiva: Assunção Hernandes
Fotografia: Aloysio Raulino
Montagem: Alain Fresnot
Direção de produção: Wagner carvalho
Som direto: Romeu Quinto
Assistente de direção: Adilson Ruiz
Trilha: Vital Farias
Cenografia: Marisa Rebolo
Elenco: José Dumont, Célia Maracajá, Denoy de Oliveira, Ruth Escobar, Barros Freire, Rafael de Carvalho, Renato Master, Ruthnéia de Moraes
Produção: Raiz / Embrafilme / Governo do Estado de SP (Pólo de Cinema SP)
Prêmios:
Festival Internacional de Moscou 1981: Melhor Filme (Medalha de Ouro)
Festival de Nevers (França) 1983: Prêmio da Crítica
Festival Internacional de Huelva (Espanha) 1981: Melhor Ator (José Dumont)
Prêmio Mérito Humanitário - Juventude Soviética - Moscou 1981
Festival de Gramado 1981: Melhor Roteiro, Melhor Ator (José Dumont), Melhor Ator Coadjuvante (Denoy de Oliveira)
Festival de Brasília 1980: Melhor Roteiro, Melhor Ator (José Dumont)
Federação dos Cineclubes do Rio de Janeiro 1983: Prêmio São Saruê
Concine 1983: Prêmio Qualidade (Brasil)


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