quarta-feira, julho 02, 2008

É a Prefeitura de São Paulo trabalhando por você


A "idéia"

A Prefeitura de São Paulo dá continuidade à publicação da série de medidas que visam dar maior fluidez ao trânsito na Capital. Em maio o prefeito ampliou a área de restrição de circulação de caminhões. Caminhões só poderão rodar entre 21h00 e 05h00 na cidade de São Paulo. “A medida será fiscalizada com rigor e sem tolerância com eventuais abusos”, disse o secretário municipal de Transportes.


as primeiras consequências

O consórcio Via Amarela alegou ter sido informado por funcionários da Prefeitura de que seus veículos não poderiam circular. Caminhões com concreto, aço, andaimes e outros materiais não chegaram às 25 frentes de escavação. "A obra foi duramente prejudicada pelas medidas", afirmou o diretor da companhia, Márcio Pellegrini.
Os condutores de veículos de grande porte podem ser punidos por trafegar em local e horário proibidos com multa de R$ 85,13 - e levam 4 pontos na carteira. A penalidade pode ser aplicada a cada duas horas, se o motorista insistir em circular pela área restrita. No fim desse período, ele terá acumulado 32 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e uma multa de R$ 621,04 - o que significa perder o documento. Se esse mesmo motorista tiver infringido o rodízio municipal de veículos, será punido de novo.


os esquecidos

A indústria automobilística é um setor em que o capital estrangeiro é soberano.
São Paulo registrou recorde histórico de congestionamento no dia 9 de maio deste ano, atribuído ao excesso de veículos e a acidentes, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Nunca a cidade esteve tão engarrafada. Ao mesmo tempo, nunca foram vendidos tantos carros no Brasil. A produção de vendas em abril é também recorde histórico: pela primeira vez foi ultrapassada a marca de 300 mil veículos, segundo o relatório mais recente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Superados também foram os números de veículos novos licenciados: 261,2 mil unidades em abril, mais um recorde histórico.


Poder público + indústria automobilistica =

De acordo com Jackson Schneider, presidente da Anfavea, as razões da expansão do mercado interno podem ser assim resumidas, conceitualmente: estabilidade macroeconômica, inflação sob controle, aumento do emprego e da renda, aumento da oferta de crédito para financiamento de veículos, expansão dos prazos de pagamento dos financiamentos, baixo nível de inadimplência.

NOS ÚLTIMOS DOZE MESES, O PREÇO DA CESTA BÁSICA SUBIU 46% E JÁ AMEAÇA O CONSUMO DAS FAMÍLIAS BRASILEIRAS.


Viva o desenvolvimento INsustentável

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