quarta-feira, fevereiro 20, 2008
Pô, me ajuda aê...
É preciso tomar conhecimento, manifestar-se e, se puderem, divulgar protestos. O Exmo. Sr. Prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, apoiado por alguns de seus secretários, dentre eles- pasmem!!!- o da Cultura, Sr. Carlos Augusto Calil, com uma só canetada, na calada da noite, às vespéras do carnaval, extinguiu 4 tradicionais bibliotecas públicas da cidade. E, para piorar, seu decreto tenta despistar a extinção. Anuncia que tais bibliotecas serão transformadas em centros de convivência, de memória, de cultura etc etc etc. Anuncia, também, que os acervos( como se as bibliotecas extintas fossem apenas uma coleção de livros) serão repartidos e disponibilizados em novos locais.
Ora, abandonam, não cuidam e, depois, são os habitantes da cidade os culpados pela perda, já que " não se interessam!", segundo as autoridades de plantão.
Face à lógica númerica de medição de interesse e importância, adotada pela administração da cidade, os fundamentais Machados, Gracilianos, Rosas e Clarices correriam sérios perigos de sobrevivência.
Percentualmente, pouquíssimos brasileiros já leram efetivamente seus escritos.
Que miopia é essa que toma efeito pela causa? Políticas que enveredam por tais caminhos, sempre acabam em desastre.
Por "falta de público", as bibliotecas infanto-juvenis Chácara do Castelo, Arnaldo de Magalhães Giácomo, Cecília Meireles e Zalina Rolim serão transformadas em centros de memória, cultura, convívio e que tais. Seus "acervos" serão repartidos e disponibilizados em novos locais -- como se uma biblioteca fosse simplesmente um depósito de livros.
Felizmente, já está circulando na internet um abaixo-assinado liderado pelo professor Edmir Perrotti, da USP, pedindo a revogação do decreto. O Conselho Regional de Bibliotecas de São Paulo decidiu entrar na briga e pretende entregar, no dia 20/2, as listas de nomes. Para aderir, basta entrar no site, colocar nome e sobrenome e clicar em "sign the petition".
http://www.gopetition.com/online/16989.html
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