terça-feira, outubro 10, 2006

XI FORUM em DEFESA da VIDA 02/11/2006

Das manchetes policiais para a revolução social
Dez anos após ser apontada como a região mais violenta do mundo pela ONU, distrito do Jardim Ângela, zona sul da cidade de São Paulo, começa a reverter o problema. Mas ainda convive de perto com sua maior causa: a miséria
Por Maurício Monteiro Filho
J.A, nove anos, finalmente abandonou as páginas policiais. Hoje, pode revelar o nome por trás das iniciais, que preservavam uma identidade marcada pela violência: Jardim Ângela, zona Sul da capital paulista.
Depois de ter sido considerado, em 1996, a região mais violenta do planeta pela Organização das Nações Unidas (ONU), o distrito, com seus mais de 266 mil habitantes, celebra uma conquista histórica. Segundo um levantamento da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), publicado em julho deste ano, entre 2000 e 2004, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes caiu mais de 45%, de 118,31 para 64,5.
A redução supera em muito a verificada no estado no mesmo período. De acordo com o Mapa da Violência de São Paulo, organizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco, sigla em inglês), e publicado em maio também deste ano, a queda dos índices em São Paulo foi de apenas 15%.

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