Desse modo, a necessidade de não só deter o avanço do lixo como igualmente fazê-lo retroagir se impõe de forma categórica. Nesse particular, seria oportuno afiançar o “estado da arte” dos resíduos brasileiros e o desempenho dos agentes econômicos enquanto protagonistas na efetivação de boas políticas de gestão do lixo.
Atualmente, 14% dos resíduos gerados no Brasil são recuperados. E mais: sem contar os trabalhadores do parque industrial reciclador e segmentos direta ou indiretamente consorciados ao trabalho de recuperação de materiais, a literatura especializada contabiliza 1 milhão de catadores operando em todo território nacional e colaborando para preservar o ambiente urbano e impedir o desperdício de valiosas matérias-primas.
Suscitando mudanças comportamentais no quadro funcional e no plano de vida pessoal dos participantes, iniciativas calcadas na transformação de atitudes projetam, simultaneamente, a força do elemento motivacional como matriz das políticas de sustentabilidade corporativa. Entretanto, diante das incompletudes do monitoramento do lixo, os avanços apontados também sinalizam que ainda há muito a ser feito.
No plano institucional, é fato que nem sempre as respostas do poder público têm evidenciado a proficiência necessária para minimizar as interfaces mais dramáticas da ejeção dos rejeitos. Planilhas oficiais informam que apenas 2,5% dos municípios brasileiros mantêm parceria com associações e cooperativas de catadores. Mesmo nas ações de planejamento, o Estado não tem cumprido o que seria sua função obrigatória. Em 2012, ao final do prazo estabelecido para a confecção dos planos de gestão de resíduos, menos de 10% das municipalidades haviam cumprido sua “lição de casa”.
Quem se lembra do Prefeito Gilberto Kassab em São paulo cortando verbas de varrição..
Logo ele que institui a lei cidade limpa..
Sujeira isso !
Fontes;
http://blogdofavre.ig.com.br/2010/06/descaso-de-kassab-com-coleta-seletiva-custa-caro-para-a-cidade/
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