
sexta-feira, junho 22, 2012
Na Faixa / Feira Preta
Mais que um estilo musical, o freestyle é uma forma de expressão que muitos jovens se apoderam para exteriorizar seus sentimentos, problemas sociais e políticos. O freestyle rap se caracteriza por letras e rimas improvisadas, muito conhecidas nas batalhas de MC’s. E neste mês de junho o Instituto Feira Preta se aprofunda no universo freestyle com uma série de atrações e convidados.
No dia 24, a partir das 16h, a Pílula de Cultura feira Preta, realizada na Casa das Caldeiras, receberá Max B.O, Dj Dandan, Slim Rimografia, Flow Mc, Marcelo Gugu e Thiago Redniggaz (Thiagão) para a Roda de Conversa “A cena cultural do freestyle na Cidade de São Paulo”, sob mediação do DJ Cortecertu.
Para completar o encontro, haverá a presença dos integrantes das principais Batalhas de MC´s de São Paulo: Rinha dos Mcs ,Batalha da Santa Cruz, Batalha do Beco, Batalha Racional (Sexta Free) e Batalha da Leste. Os Dj’s Murilo e Niggabs comandarão a discotecagem.
Haverá a exibição do documentário “Freestyle: Um estilo de Vida”, do diretor Pedro Gomes, que traz depoimentos dos MC’s kamau, Slim, Marechal,Akira, Emicida, Projota, Kl Jay, Criolo, Max B.O, Dj Dan Dan e diversos outros que fizeram do freestyle seu estilo de vida.
Serviço
Data: 24 de de Junho
Horário: Das 16h as 20h
Local: Casa das Caldeiras – Av. Francisco Matarazzo, 2.000 Próximo ao Metro Barra Funda
Entrada livre e grátis
Mais em ;
http://www.feirapreta.com.br/?p=3233

quarta-feira, junho 20, 2012
Direito à comunicação e a democratização da mídia . Quando ?
No último domingo (17), populações de todo o mundo, reunidas na Cúpula dos Povos, assistiram a um vergonhoso exemplo dado pelo Estado brasileiro em termos de direito à liberdade de expressão e democratização da mídia.
Depois de sucessivas tentativas numa mesma tarde, frustradas pela resistência popular que montou cordões humanos em frente à Rádio Cúpula dos Povos, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sacramentou o seu papel histórico de perseguição e criminalização à comunicação comunitária ao fechar a referida rádio.
O ato é histórico, porque como bem lembrou o representante da Associação Mundial de Rádios Comunitárias, Arthur William, fatos como esse acontecem todos os dias, em todos os cantos do Brasil.
A Anatel alegava que o sinal da rádio estava interferindo no tráfego aéreo do aeroporto Santos Dumont, que, receberia chefes de estado de todo o mundo para participarem da Rio+20. A afirmação da Anatel cai por terra quando constata-se que a baixa intensidade do sinal de transmissão utilizado pela rádio Cúpula dos Povos – 25 watts - torna impossível tal nível de interferência.
Curiosamente, a ação da Anatel com apoio da Polícia Federal e Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro teve início no momento em que se encerrava, também ali no Rio de Janeiro, o II Fórum Mundial de Mídia Livre, que tem como um de seus objetivos discutir propostas de fortalecimento para os meios de comunicação livres e comunitários.
Também curiosamente, o fechamento da rádio vai de encontro a uma das principais reivindicações discutidas até aqui na Cúpula dos Povos: a garantia do direito à comunicação e a democratização da mídia.
Porém, tão importante quanto se indignar, reivindicar, denunciar e protestar, é fundamental neste momento apontar caminhos para a resolução deste problema marcante da política de comunicações no Brasil. E um dos caminhos já tem sido defendido por um conjunto de entidades e organizações da sociedade civil: a necessidade de um novo marco regulatório das comunicações, que garanta a diversidade e a pluralidade de todas as ideias, cores e vozes.
Para isso, vem sendo gestada a Campanha Nacional em defesa da Liberdade de Expressão, que tem como uma das propostas centrais, justamente, o fortalecimento das rádios e TVs comunitárias.
Um trecho da Plataforma da sociedade civil pelo Novo Marco Regulatório – programa que embasa a Campanha – diz que “os meios comunitários devem ser priorizados nas políticas públicas de comunicação, pondo fim às restrições arbitrárias de sua cobertura, potência e número de estações por localidade, garantido o respeito a planos de outorgas e distribuição de frequências que levem em conta as necessidades e possibilidades das emissoras de cada localidade”.
Paulo Victor Melo, jornalista e integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação
Outro trecho defende ainda “o fim da criminalização das rádios comunitárias, garantindo a anistia aos milhares de comunicadores perseguidos e condenados pelo exercício da liberdade de expressão e do direito à comunicação”.
A Campanha, protagonizada por diversos segmentos – mídias comunitárias, movimento de mulheres, movimento negro, juventude, entidades sindicais, movimentos populares e organizações sociais –, tem pressionado para que o Governo Federal abra o debate público sobre a nova legislação para o setor das comunicações.
Neste sentido, o fechamento da rádio Cúpula dos Povos é um momento propício para que o Governo Federal, enfim, se posicione e coloque em debate público a necessidade de um novo marco regulatório da mídia, que garanta o direito à comunicação e a liberdade de expressão de todos os cidadãos e cidadãs.
Fonte;
http://www.direitoacomunicacao.org.br/content.php?option=com_content&task=view&id=9176




quinta-feira, junho 14, 2012
Fabiana Cozza em "Divinamente Elizeth"
Ganhadora do Prêmio da Música Brasileira como melhor cantora de Samba 2012, Fabiana Cozza se apresenta no Sesc Santo Amaro neste mês.
Serviço;
Data: 22 e 23 de junho
20:00 hs
Local: Sesc Santo Amaro
Rua Amador Bueno, 505, CEP: 04752-005
Telefone: (11) 5541-4000
E-mail: email@santoamaro.sescsp.org.br
Fontes;
http://www.fabianacozza.com.br/agenda/
http://www.sescsp.org.br/sesc/hotsites/santoamaro/index.html

23º Prêmio da Música Brasileira

sexta-feira, junho 08, 2012
quarta-feira, junho 06, 2012
Na Faixa / Jd. São Luís
Unidade do Jardim São Luís é a primeira na região sul e a quarta da cidade a entrar em funcionamento. Com 7,4 mil m² de área construída, o prédio oferece estrutura e equipamentos para que a comunidade da região - em especial, crianças e jovens - tenha espaço tanto para aprender linguagens artísticas diversas quanto para mostrar o que é produzido localmente.
A Fábrica de Jardim São Luís é composta por dois prédios integrados, construídos com investimento total de R$ 13,1 milhões. No principal, existem as salas de aula, biblioteca com 140 m², uma sala de múltiplo uso, além da ala administrativa. No outro prédio, está instalado o teatro com 266 lugares que será usado para ensaios e apresentações das turmas da própria Fábrica, grupos e bandas da comunidade e convidados.
Serviço
Fábrica de Cultura de Jardim São Luís
Rua Antônio Ramos Rosa, 37. Jardim São Luís, zona sul de São Paulo
Fone: 5812-9899

segunda-feira, junho 04, 2012
"Corrupção sim, liberdade de expressão não."
Todas as segundas-feiras eram realizadas atividades culturais no Sarau do Binho, um bar localizado no distrito de Campo Limpo, extremo Sul de São Paulo. Poetas, estudantes, professores e artistas se reuniam no extremo sul de São Paulo para compartilhar experiências, ler e ouvir poesia e fortalecer as relações humanas.
Os Saraus eram manifestações artísticas de teatro, dança, música e poesia que eram apresentadas para os nobres e reis. Hoje em dia os Saraus ainda estão presentes no nosso cotidiano, pois nossa vida é um eterno teatro.
Sarau Literário,pode ser realizado por qualquer grupo formado querendo expor seus textos ao público, discutir literatura (acadêmica ou leigamente) e conhecer um pouco mais da história dessa arte que nos traz tanta emoção e vivacidade aos nossos olhos!
No dia 28 de maio de 2012 o nosso amigo Binho, brilhante batalhador pela cultura e pelas causas sociais pode ter realizado seu último Sarau. Ao menos foi isso que nos foi dito no bar, que encerra suas atividades por conta de uma multa de R$ 8.000,00 por falta de licença de funcionamento, da Prefeitura de São Paulo.
O bar tem CNPJ e paga seus impostos, porém não conseguiu tirar o seu alvará de funcionamento e por este motivo vem recebendo multas, o que nos obriga ao fechamento do estabelecimento.
No espaço muitas pessoas até então invisíveis no meio da multidão dessa megalópole, se descobriram, seja para suas realizações artísticas, seja para o exercício de sua cidadania, portanto entendemos que não pode assim, simplesmente acabar um projeto tão importante para o desenvolvimento da nossa cultura.
O Sarau do Binho já não nos pertence mais, é de toda a nação, uma vez que muitos projetos culturais tomaram-no como inspiração, em lugares remotos da cidade; do Estado, haja visto a participação no Circuito Sesc, onde percorreu várias cidades do interior de São Paulo e foi visto por milhares de pessoas; e do país, onde compatriotas de diversos estados enviam mensagens de agradecimento ao ter passado por nossa cidade e podido participar deste encontro tradicional de segunda feira.
Quantas ações já partiram desse coletivo visando buscar o direito à cidadania, como no apoio à diversas organizações que lutam pelo seu direito, à moradia, à educação, à alimentação e à cultura, não podemos nos render e vamos assoprar esta brasa até que a chama volte a aquecer nossos anseios de um país mais justos e sem classes.
Não podemos deixar morrer o Sarau do Binho. É hora de mostrar a força dos coletivos culturais e sociais de São Paulo e do Brasil. Contamos com o apoio de todos.
Outro alvo é o Bar do Carlita, que recebe em seu espaço o Sarau Poesia na Brasa, organizado quinzenalmente na Brasilândia, zona norte de São Paulo.
O bar recebeu uma multa de R$ 3,5 mil da prefeitura, por não ter o alvará de funcionamento. Assim como no caso do Bar do Binho, Carlita, o proprietário, já tentou conseguir uma licença, porém não teve êxito. Vagner Souza, um dos integrantes do coletivo Poesia na Brasa, acredita que há relação entre os dois fatos. “A desculpa da prefeitura é a mesma, o alvará. Eles estão perseguindo quem promove uma cultura de enfrentamento.” Os organizadores e Carlita ainda não conseguiram pagar a dívida, porém temem por novas multas.
(Matéria com Abujamra, programa provocaçãoes)
No último sábado (02), durante o Sarau Poesia na Brasa, Vagner deixou claro que o grupo vai resistir e alertou: “Há, aqui na nessa rua, outro bar que não foi sequer visitado pela fiscalização. Isso é perseguição política, vai saber quantos bares na Vila Madalena não têm alvará.” No dia 13 de junho, às 12h, vai ocorrer um Sarau-Protesto em frente à Prefeitura de São Paulo. Os organizadores pedem que os manifestantes levem uma poesia para declamar e vão pedir a reabertura do bar.
Não é necessário perder muito tempo pesquisando dados para descobrir que em São Paulo, 8 em cada 10 bares e/ou restaurantes, não possuem Alvará de Funcionamento.
Mas por que o Sarau do Binho, ou o da Brasa? O que os torna inimigo desta administração Kassabiana?
Para que ele se torne amigo e tenha tudo, seria necessário aceitar as regras básicas de amizade desta administração. Pagar propina! Fazer politicagem! E o mais importante: "Esqueça essa história de fazer saraus na periferia".
Para derrubar os inimigos há um exército de leis. Primeiro eles vem com a Lei do Psiu e caso não funcione, mandam o esquadrão Lei do Alvará do Funcionamento. Em aquecimento está ainda o Pelotão Vigilancia Sanitária e a Esquadra Lei de Zoneamento.
Fontes;
http://www.spressosp.com.br/2012/06/depois-do-bar-do-binho-sarau-poesia-na-brasa-pode-ter-sede-fechada-por-kassab/
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=JXM-zNhHtak


Arte e Ciência em fotografia .
A Nikon, empresa multinacional do ramo de fotografia, está promovendo uma exposição na Estação Ciência: Nikon - Small World, composta de imagens vencedoras de um concurso internacional promovido anualmente pela empresa.
O concurso ocorre desde 1974 e todos os anos são escolhidas as melhores fotografias, sendo que as doze primeiras colocadas fazem parte de um calendário anual.
A exposição conta com 21 fotos expostas em quadros que têm em média 60 cm X 50 cm e que chamam atenção pela beleza, formas peculiares e explosão de cores.
A união de ciência, tecnologia e arte é um convite mais que chamativo para os fãs dessas áreas e também para o público em geral, já que as imagens fazem com que o visitante descubra um mundo invisível aos olhos.
Um passeio ideal para toda a família aliando entretenimento e arte.
Serviço;
Exposição:
Data: a 5 de junho até 20 de dezembro de 2012.
Local: Estação Ciência (Rua Guaicurus, 1394, Lapa, São Paulo)
Público-alvo: todos os interessados.
Funcionamento: 3º a 6º, das 8h às 18h; sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h.
Ingresso: R$ 4,00 inteira; meia para estudantes e portadores de necessidades especiais; isento para menores de 6 anos e maiores de 60, comunidade USP, professores, primeiro sábado e terceiro domingo do mês.
Mais informações:
info@eciencia.usp.br

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